Morreu a 23 de Dezembro de 2007. Oscar Peterson deixa, no entanto, dezenas de obras gravadas. Oscilando entre uma técnica brutal e uma melodia vinda do fundo da alma negra, Oscar (canadiano) lutou até ao fim ao lado do seu piano. É considerado um dos maiores valores de sempre do piano no jazz. Passou por vários estilos e fases, mas sempre com distinção. Criou e reinterpretou (Beatles, Jobim, Miles, Monk etc.) um jazz mergulhado na sensualidade blues e numa técnica individual única. Era um génio nas teclas, criou uma linguagem entre o seu coração, a mente e piano. Respirou arte, tocou ao lado dos outros gigantes do jazz.
Fica este pequeno exemplo do lado mais virtuoso e menos melódico.
Resta-me os discos e um DVD espalhados pelo meu arquivo. Night Train é uma boa introdução.
Para saber mais sobre Óscar Peterson. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Peterson)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Oscar Peterson, o piano do génio calou-se....
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2 comentários:
Como é que é possivel alguém gostar de Peterson e de Metallica ao mesmo tempo? Seré sentido ou apenas por que é bem?
Mas acredito em ti.
Meu caro:
Gostos não se discutem, a música é uma linguagem universal e que, no meu caso, é uma paixão enorme. Gosto de descobrir um pouco de tudo e depois escolher. Metallica marcou uma época na minha vida, o jazz continua a marcar. São dois mundos musicais diferentes, mas convergem nos meus sentidos.
Abraço
S. Soares
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