terça-feira, 20 de novembro de 2007
Os sentidos de André Malraux
Muitas vezes perguntam-me qual a minha simpatia política. Fico sem resposta, porque primeiro é preciso definir qual política? Quem lidera essa política? Estamos a falar de ideologias ou de partidos?
Partidos não gosto, nenhum reúne a minha visão das coisas.
Sobre as ideologias, houve uma mudança tão grande entre esquerda e direita que torna-se, por vezes, difícil de perceber onde começa uma e acaba a outra.
Num mundo de globalização e numa União Europeia, torna-se cada vez mais difícil classificar tendências ideológicas. Os dados económicos dominam.
Nos anos 90 descobri que a minha politica era a causa das coisas, os projectos, as lideranças, as pessoas....
Por isso, este senhor é a uma figura histórica e eleita nesta área.
André Malraux lutou sempre por causas de momento, ouvindo a voz do seu espírito. Ignorou os fanatismos da esquerda e da direita, apenas abraçou o presente com os olhos postos no futuro. Foi um notável escritor, cineasta, fotógrafo e o melhor Ministro da Cultura de França. Antes disto, lutou contra o colonialismo, o Franquismo, o Nazismo e mais tarde o Comunismo. Previa os monstros e ignorava a rigidez das tendências ideológicas Alguns idiotas chamaram-lhe de traidor. Talvez porque conseguiu olhar para além do horizonte. Ver mais aqui
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3 comentários:
naõ comnsegues esconder a tua veia de esquerda
Ideologia tenho a minha, partido tenho o meu, paixões só as minhas porque no fim de tudo a vida é minha e de mais ninguém!
Esta é a era do meu e do egoísmo.
Sou um André Malraux, só que num Universo minúsculo, não sou ministro nem administrador nem ocupo cargos de chefia, contudo, sei aquilo que acho que devo seguir, agir, criticar, independentemente das politicas, tendências, religião, ou seja, tudo o que seja factores que por vezes bloqueiam a visão das pessoas. "Abrir o olho até o branco e ver…… "
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