sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A vida numa música...

Estava sentado numa esplanada a falar com um amigo sobre trabalho, quando, na mesa ao lado, um jovem, com cerca de 16 anos, começou a tocar no violão esta poderosa canção (com uma letra sublime).
Deixei de ouvir a conversa, fiquei noutra dimensão e mergulhei, por segundos, numa viagem ao passado. Lembro-me onde estava em 91 quando os Metallica lançaram um dos melhores registos da história do hard rock-Heavy. Nessa noite de verão, via um jogo de "futebol salão", mas que subitamente interrompi e corri para casa quando um amigo mostrou aquela cassete preta com uma cobra na capa. Era o novo e tão aguardado álbum dos Metallica. Acabado de sair há dois dias nos EUA. Loucura total!!!
Hoje, enquanto ouvia o miúdo, pensei : Foda-se... já passaram mais de 15 anos, parece que foi ontem!!!! Senti um aperto no peito e saudades de um tempo em que o Heavy deu-me liberdade e ajudou a olhar o mundo de outra forma. Libertou-me de uma prisão moral. Hoje os tempos e os gostos musicais são outros, mas a marca ficou para sempre! Obrigado amigo e primo! A música é um excelente calendário da vida. Esta é também a letra de uma vida que ainda corre...

6 comentários:

Anónimo disse...

Metallica Rules!!!

LM

Anónimo disse...

Esta música marca a vida... as nossas vidas... Sempre actual, cada dia mais presente.
Metallica...

HB

Anónimo disse...

Concordo... Excelente Blog

Anónimo disse...

é terrível quando se para, mesmo a sério, e deparamo-nos com a cruel veocidade a que a vida passa. Acho que esta música tem essa particularidade de rapidamente nos transportar no tempo para o passado e recordar coisas boas... e más, e aí, sem querer, lá está ela no canto do olho...

concordo com primeiro comentário

Matallica Rules!

Anónimo disse...

Disseste que já lá vão 15 anos? Recordo dessa cassette e desse tempo com nostalgia. Era um tempo sem preocupações, tudo estava bem, tudo corria bem. Há pouco tempo atrás, talvez 3 ou 4semanas, ouvi esse album em cd, um tal cd com capa preta e uma cobra que tão bem conheceste. Deu-me saudades, muitas saudades...

Anónimo disse...

Obrigado «amigo e primo».