quinta-feira, 20 de março de 2008

Um passo...


Um homem cresce com duas vidas, mas mata aquela que sonha.
É como o padrinho que nunca chega a ser pai.
Uma rua fechada virada para uma orquestra de ruídos catalogados no passado!
Para trás fica apenas o virar de um horizonte de memórias,
Olhares que nunca subiram ao Olímpio da chama do sentimento.
Uma raiva a chorar as estrelas que morrem no sol.
É um pesadelo a correr num mundo sem uma mão a indicar o sentido.
O lado que atravessa a barreira de edifícios mentais,
construídos numa engenharia imbecil, hipócrita e egoísta.
Há dois tipos de mortes entre o ser e a alma.
Uma que os outros choram, outra em que choramos sozinhos.
Às vezes é preciso morrer para mergulhar no real sentido da vida.
Só assim deixas de ser a sombra pensada por Platão.
Olha para a frente, vê a luz, o caminho do teu universo.
Uma tripla escolha para a felicidade.
Liberta as amarras, limpa as lágrimas e salta no céu.

S.S.

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