Caem todos agarrados a um galho invisível,
soletrados pelas asas de um olhar arrastado,
pelo espancamento do poder da glória,
num reino alter ego simplesmente devastado.
Um pesadelo acorrentado a um nascimento,
um cansaço entre a paz e o colapso do perdão,
nas corridas compassadas numa nuvem deserta.
Os olhos abrem-se no meio da puta da revolução.
Circulam em sentido contrário no mundo novo,
sem estrelas, pássaros, montanhas ou mar,
na multidão, sem o trono das personificações,
agarrados á conjugação do verbo encontrar.
A praga da contraluz das sombras dos anjos,
em atrocidades sem a bênção de um Deus,
sob os raios de luz de estrelas negras em queda
no mundo esquecido e prometido do ultimo adeus.
S.S.
terça-feira, 17 de março de 2009
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5 comentários:
E ainda dizes que não és poeta, amigo! ;)
um abraço,
FS
Não sou amigo F.Santos, não provoques gargalhada geral de quem gosta de poesia. são apenas palavras lanças em pequenas pausas neste mundo cada vez menos poético... Mais nada, são mundos criados para fugir ao que vemos.
Abraço arquipelágico... para "contenente"
S.S.
Errata - lançadas
certamente foste um filho exemplar
M. Goulart
Fiquei fascinada e muito comovida com a beleza de tamanhas palavras.
Mana M
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