"Depois de ver e ler o que passa no mundo, resolvi fazer uma confissão (irrelevante) e procurar algo que mostrasse o momento (afinal, a única verdade da vida é mesmo o agora.)
Um dia em 93 ou 94 perguntaram-me (colega) o seguinte:
- Tu adoras música , se tivesses oportunidade e quisesses quem gostavas de ser ou representar?
- A resposta não foi demorada: Bono Vox!
- Bono Vox? ??? Mas nunca referes U2 como uma das tuas bandas favoritas?
- Respondi - a minha relação com o U2 é singular, considero-os (isto na altura) uma das melhores bandas do planeta, mas é uma opinião muito semelhante ao resto do mundo, por isso nem falo muito neles, é como se fosse uma verdade absoluta, senso comum, embora não estejam nas minhas referências.
Então o Bono? - Perguntou-me.
- O Bono pelo artista que é, pela voz, pela presença, mas sobretudo pela forma de olhar o mundo e pelas causas que defende e defendeu, por ser destemido!"
Actualmente (15 anos depois) já tenho mais dúvidas sobre os U2 e recusava interpretar ou querer ser este ou aquele, contudo continuo a ter admiração pelo Bono. Talvez por isso, tenha sido a única biografia (livro) que li de um músico. Gostei, não só pelos feitos conseguidos, mas também pelo humanismo, pelo reconhecer dos erros, e, sobretudo, porque as estrelas também sofrem, têm traumas, doenças, solidão e choram... a fama e o dinheiro não apagam o registo da vida nem compram a felicidade.
Hoje presto a minha homenagem a Bono. O artista e o olhar sobre um duro conflito no coração da Europa.
Miss Sarajevo (com Pavarotti) - Legendado.
Agora, ao vivo em Milão, mas sem o grande tenor, apesar disso Bono canta a parte de Pavarotti em italiano e tenta chegar aquela voz imbatível do tenor. Não conseguiu, mas esteve bem, nem que seja pelo facto de ter cantado em italiano.
domingo, 11 de janeiro de 2009
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1 comentário:
Concordo... é um senhor. Gostei das escolhas e comparações. Mas os U2 já não são o que eram. Também é normal depois do patamar que atingiram...
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