Foto:S.Soares
Num mar delével enalteces o grito do passado num rumo desmentido pela violência da mente.São ondas de imaginação num cénico mundo de ilusões projectadas num celibato isolado.
Quem morde a aventura arrisca-se a um funesto presente alongado no horizonte da memória.
São birras, guerras, acusações entre o nada e a audácia angelical dos ponteiros do relógio
Despedaça os laçarotes de uma vestimenta que não é tua, de um lago seco de ideias.
São peixes mortos sorrindo a lambidela de uma natureza assassinada pelo luto de quem sobrevive.
Uma viagem magistral, findável, irreligiosa e irreconhecível.
São bofetadas indisciplinadas dentro de um barco que circula num oceano por descobrir.
S.Soares 14-11
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